terça-feira, 25 de dezembro de 2012

20 DIAS DE PRAIA- Feliz Natal


Dia 25 de dezembro é um desses dias mundiais de não fazer nada.
Um pouco como dia 1° de janeiro.
A solidão tá batendo forte.




Apesar de tudo, é sempre agradável reunir família, receber as gracinhas via SMS e Facebook dos amigos e tal. O fim do ano tá chegando de verdade, é tempo de reflexão, de desejar o melhor pra todo mundo a nossa volta, etc etc

Mas tá muito quente e eu ainda sinto falta do seu abraço.


Queria que você estivesse aqui pra fazer comigo esses planos pro futuro, pra escutar meus devaneios, pra compartilhar o raciocínio. Na sua falta, eu sei muito bem o gosto que eu procuro em cada pedaço de chocolate, o cheiro que eu procuro quando suspiro, a sensação tátil que procuro em cada coisa que eu toco. Sei o timbre que eu busco no que eu escuto, mas tá difícil de encontrar. Acho que seu gosto, seu cheiro, seu toque, sua voz
são únicos.



Mas minha alergia está quase curada (:
E meu cabelo poucas vezes na minha vida esteve tão ressecado. Praia faz um estrago...


Ainda nem cheguei na metade do livro que eu to lendo em espanhol. Muito menos comecei Os Miseráveis EUHEUHEUEHUEH
Vi outro show da Florence+The Machine na TV  a cabo. Essa mulher é o máximo.

Falando em mulher, a namorada do meu pai chegou. E os meus primos de Porto Alegre já foram embora. A Deborah está quase tão entediada quanto eu. A Diana também, aliás.

Não queria reclamar tanto de boca cheia, afinal, férias na praia! O que mais um ser humano pode querer? Mas a verdade é que eu tento fazer cada uma das minhas atividades mais simples (andar a até a geladeira, beber água, dar uma volta pela casa, ligar a TV, remexer nos discos dos meus tios-e me surpreender com a quantidade de ábuns do Pink Floyd, para logo depois me frustrar com o fato de que eu não consigo fazer o toca discos funcionar-, escovar os dentes... o mais lentamente possível, simplesmente porque eu não sei muito o bem o que fazer depois.


Fico lendo as revistas de arquitetura e interiores da minha tia e pensando que eu podia até trabalhar com isso... mas o que eu queria mesmo era, um dia, montar uma casa (ou apartamento) pra mim.
Cheguei a conclusão de que eu (nós), sou uma pessoa (somos um casal) extremamente urbana(o) e intelectualóide, porém nem tão pacata(o) quanto isso pode parecer. Fico pensando que a gente vai passar tanto tempo trancado em casa e no trabalho, que o happy hour de sexta feira talvez não seja suficiente pra arejar o cérebro, e um piquenique no fim de semana possa se tornar parte da rotina. Assim, quando nós formos um casal adulto e tal...

Não que eu passe meus dias pensando sobre nós dois e o que poderíamos estar fazendo e o que vamos fazer daqui a um tempo... ou que eu queira admitir isso...
Mas é que não tem muito mais o que fazer, mesmo.



Espero que suas férias estejam sendo proveitosas (mentira, espero que você esteja sofrendo, que nem eu).
Feliz Natal, meu amor <3