terça-feira, 21 de agosto de 2012

Curada

Ao meu professor favorito. 
De repente ele até sabe porquê.



Sentia-se deprimida, desprezada, abandonada, e sentou-se para escrever sobre a bagunça que os seus sentimentos (e quem sabe também seus hormônios) andavam fazendo.
Estava cansada. Escrever era um hábito, mas ela não queria que se tornasse obrigação. Muito pelo contrário, a intenção é que cada texto funcionasse como uma válvula de escape. Convenceu-se de que não precisava escrever se não quisesse.
E não quis.
Não quis pensar no assunto, não quis organizar as idéias. Não quis escrever. Queria esquecer um pouco.


Ei-la aqui, meses depois, escrevendo novamente.